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As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade

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Mensagem por erreve Qua Jan 19, 2011 7:46 am

As Testemunhas de Jeová e os Juramentos Nacionais de Lealdade
Marvin Shilmer

Original em: Watchtower Documents.com
As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Dominio-Publico Tradução autorizada, realizada por erreve e disponibilizada como Domínio Público conforme licença Creative Commons

As Testemunhas de Jeová são um grupo religioso que vê a Watch Tower Bible and Tract Society, Inc. um de seus principais organismos legais, como sua "voz."[1],[2] Durante os anos 1930 e 1940 as Testemunhas de Jeová foram o centro de uma disputa sobre sua recusa de saudar a bandeira e de prestar lealdade aos Estados Unidos.[3] Desde então, os líderes das Testemunhas de Jeová têm, frequentemente, orientado seus seguidores a não declarar lealdadde a nenhum outro governo sem ser o Reino de Deus.[4],[5],[6]

As Testemunhas de Jeová levam a sério esta posição religiosa. Nos anos 1930 e 1940, as Testemunhas de Jeová nos Estados Unidos sofreram severa perseguição por se recusar a jurar lealdade aos Estados Unidos.[7] Durante os anos 1960 e 1970, as Testemunhas de Jeová, na nação africana de Malaui, sofreram horrenda perseguição porque "eles juram lealdade apenas a Jeová."[8],[9] os tribunais dos Estados Unidos garantiram às Testemunhas de Jeová o direito de recusar jurar lealdade. Além disso, nos anos recentes, os tribunais deram direito a indenização por danos a membros, em casos civis onde as Testemunhas processaram empregadores e potenciais empregadores devido à sua recusa de assinar juramentos de lealdade porque "sua religião não lhes permite prestar um juramento no qual devem jurar fé ou lealdade a qualquer outra entidade diferente de Deus."[10]

Apesar da posição histórica demonstrada por seus membros e baseado numa exaustiva recapitulação do material de referência, poucos sabem que, enquanto a liderança das Torre de Vigia aconselhava publicamente seus seguidores a não prestar juramentos nacionais de lealdade, estes mesmos líderes prestavam juramento de lealdade ao governo dos Estados Unidos.[11]

Palavras chave: Testemunhas de Jeová, Torre de Vigia, lealdade; bandeira; juramento

O juramento de lealdade aos Estados Unidos diz:


"I do solemnly swear (or affirm) that I will support and defend the Constitution of the United States against all enemies, foreign and domestic; that I will bear true faith and allegiance to the same ; and that I take this obligation freely , without any mental reservation, or purpose of evasion. So help me God."[12],[13]

Oficiais das forças armadas dos Estados Unidos, policiais e aspirantes, estrangeiros naturalizados e – até o início dos anos 1970 – cidadãos que necessitavam de passaporte, todos prestam este juramento nacional de lealdade.

Juramentos de lealdade aos Estados Unidos têm sido usados desde os dias da Revolução Americana como uma maneira de determinar a lealdade nacional, especialmente em tempos de guerra. Durante a Guerra Civil Americana entre os Estados Confederados da América e os Estados Unidos, o governo dos Estados Unidos usaram com rigor uma versão do juramento acima para determinar a que lado do conflito a pessoa dava sua lealdade.[14],[15],[16]

Prestar este juramento é prestar lealdade ao governo dos Estados Unidos.[17],[18],[19],[20],[21] As Testemunhas de Jeová parecem reconhecer que este é o caso, por exemplo, ao se tornar um cidadão naturalizado.[22] Neste exemplo, a literatura da Torre de Vigia fala aprovadoramente de se prestar o juramento de lealdade nacional.[23] Por outro lado, as Testemunhas de Jeová sustentam "elas não proclamam lealdade a ... qualquer nação, e "não encontrará Testemunhas de Jeová fazendo um juramento de lealdade a qualquer país.[24][25]"

Ao se referir especificamente a seu juramento, conforme encontrado nas solicitações de passaporte, a literatura das Testemunhas de Jeová se refere a seu juramento como de lealdade não ao governo ou à Constituição, mas como um "[juramento] para defender a Constituição[26]" embora seja verdade que este juramento é para defender a Constituição, ele é muito mais que isso – é um juramento de lealdade à Constituição, ao governo dos Estados Unidos. Isto é, este juramento é o juramento nacional de lealdade, reconhecido pelo Congresso, tribunais, escolas, outros estados nacionais e literatura não governamental, como juramento de lealdade aos Estados Unidos. Isto é de particular interesse, porque a literatura da Torre de Vigia parece evitar tocar neste significado fundamental do juramento nacional de lealdade e pequenos pedaços de informação muito pouco conhecidos podem ajudar a explicar porquê.

As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Pg02a

Assinatura sob o Juramento de Lealdade, no passaporte de Nathan H. Knorr, 3º Presidente da Torre de Vigia. Na linha abaixo da assinatura lê-se: "(A ser assinado pelo Candidato, na presença da pessoa que aplica o juramento).

As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Pg02b Do final do século XIX até os anos 1970, os líderes das Testemunhas de Jeová fizeram o juramento nacional de lealdade ao governo dos Estados Unidos. É paradoxal jurar lealdade a um país e ao mesmo tempo afirmar que não faz o juramento. As Testemunhas de Jeová definiram que se recusam a jurar lealdade a governos nacionais e, mesmo assim, isso foi precisamente o que Nathan Homer Knorr, presidente da Watch Tower Bible and Tract Society fez nas várias ocasiões em que solicitou um passaporte pessoal.[27]

Registros históricos documentam que outros presidentes da Torre de Vigia também prestaram o mesmo juramento de lealdade.[28],[29],[30]

A literatura da Torre de Vigia faz uma diferença entre as lealdades relativa e plena a governos e leis nacionais.[31] Uma vez que, em termos de lealdade, o juramento nacional traz em si o mesmo peso – senão um peso maior – que o juramento de lealdade ao governo dos Estados Unidos rotineiramente prestado pelas crianças nas escolas, alguém talvez se pergunte o que torna um ofensivo e o outro não?[32]

Os líderes da Watchtower defendem uma posição forte contra compromissos de lealdade a governos, referindo-se a tais compromissos como ardis inspirados pelo Diabo[33]. Citando Daniel P. Mannix, a literatura da Torre de Vigia afirma, "os cristãos se recusaram ... a sacrificar ao gênio do imperador – o que pode ser hoje grosseiramente equiparado à recusa em saudar a bandeira ou repetir o juramento de lealdade. ...[34]" Os líderes das Testemunhas de Jeová aplicaram a seus seguidores estas palavras, transformando-se para elas numa questão de integridade. Entretanto, voltando à citação de Mannix quanto ao juramento de lealdade ser um grosseiro equivalente moderno do sacrifício aos imperadores romanos – um ato de adoração – não se pode desperceber o fato de que os líderes das Testemunhas de Jeová prestaram o juramento de lealdade.

As Testemunhas de Jeová relacionaram prestar juramentos nacionais de lealdade a atos de adoração, a "religião" e "expressão religiosa[35],[36],[37] Se formos aceitar a declaração de Mannix, que é o que a Sociedade Torre de Vigia aparentemente deseja que seus leitores façam, ou se aceitarmos as próprias declarações da religião, somos forçados a concluir que os líderes das Testemunhas de Jeová se engajaram numa forma moderna de adoração ao Imperador e/ou idolatria.

Os seguidores das Testemunhas de Jeová adotaram uma atitude bem diferente da de seus líderes. Ao invés de prestar o juramento de lealdade a governos, o rebanho preferiu sofrer cruel privação e dolorosa perseguição, incluindo estupro e assassinato.

É bastante conhecido que no início dos anos 1930, crianças das Testemunhas de Jeová foram o foco primário de perseguição devido a sua recusa em saudar a bandeira e/ou prestar o juramento de lealdade nas escolas.[38],[39] Hoje, os jovens das Testemunhas de Jeová ainda estão expostos a serem ridicularizados por seus colegas porque, conforme orientado por sua religião, eles são ensinados por seus pais a se recusar a prestar o juramento de lealdade ou para saudar a bandeira na escola.[40]

As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Texto01a As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Texto02a

Testemunhas de Jeová perderam seu emprego porque entendiam que um dogma de sua religião era que é errado para os cristãos prestar juramento de lealdade e de acordo com isso se recusaram a fazê-lo.[41].[42]

As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Texto03a As Testemunhas de Jeová e A Neutralidade Texto04a

Empregadores foram obrigados a pagar indenizações às Testemunhas de Jeová quando estes perderam seus empregos ou uma oportunidade de emprego por terem se recusado a prestar o juramento como uma doutrina central de sua religião. Por exemplo, no início dos anos 1990, duas Testemunhas de Jeová Lanell Bessard e Tanella Bridges processaram com sucesso o sistema da Universidade Comunitária da California. Eles foram impedidos de se empregar porque se recusaram a assinar o juramento de lealdade. O serviço de notícias da UPI registrou que um juri federal ordenou um pagamento às duas mulheres de aproximadamente US$ 260.000,00 por danos.[43] A premissa central do processo foi que o empregador (a California) condicionou a obtenção do emprego a um juramento que sua religião as proibia fazer.[44] Ainda assim, o fraseado que as reclamantes, Testemunhas de Jeová, objetavam era especificamente encontrado no juramento de lealdade que os presidentes da Torre de Vigia prestaram sem quaisquer reservas mentais.

Na pequena nação africana de Malaui, as Testemunhas de Jeová sofreram a expulsão nacional, estupro e foram assassinadas por causa de sua crença de que só "podiam prestar lealdade a Jeová Deus e seu Reino."[45]

A posição religiosa ensinada pela Torre de Vigia às Testemunhas de Jeová não é o que parece ser. Quando os líderes precisam de um passaporte, parece ser aceitável para eles prestar o juramento de lealdade aos Estados Unidos. Quando jovens crianças estão na escola é inaceitável que elas prestem o juramento de lealdade aos Estados Unidos.

No histórico Barnette v Comitê Estadual de Educação de West Virgínia, os líderes das Testemunhas de Jeová propuseram um compromisso de lealdade alternativo para as crianças das Testemunhas de Jeová. Este compromisso alternativo reza:

Prestei minha lealdade inquebrantável na devoção a Jeová, o Deus Todo Poderoso e a Seu Reino, pelo qual Jesus ordenou que todos os cristãos orassem. Respeito a Bandeira dos Estados Unidos e a reconheço como um símbolo da liberdade e justiça para todos. Presto lealdade e obediência a todas as leis dos Estados Unidos que são consistentes com a lei de Deus, conforme registradas na Bíblia."[46]

Notável por sua ausência nesta linguagem alternativa, é o similar juramento de lealdade que os líderes da Torre de Vigia prestaram sem reservas, na época e depois dela. Comparado ao compromisso de lealdade acima, o reconhecido juramento de lealdade aos Estados Unidos é conciso e tem o prestígio do reconhecimento pelo Congresso dos Estados Unidos, o judiciário, de publicações convencionais, de autoridades escolares e do público em geral. Na verdade, o juramento nacional de lealdade foi reconhecido muito antes dos compromissos simples prestados em salas de aulas pelas crianças. Se o juramento nacional de lealdade é aceitável para a liderança da Torre de Vigia, então há algo errado na atitude da liderança da Torre de Vigia em informar seus membros para não aceitá-lo.

Pelo menos, há algo inconsistente numa organização em que seus presidentes e mais altos membros, voluntária e rapidamente prestam lealdade aos Estados Unidos mas ficam observando os filhos de sua membresia sofrer pressões e perseguições indescritíveis e os adultos ficarem desempregados por fazer a mesma coisa, por pensarem que o ato contraria as doutrinas da fé. Adicionalmente, cria sérias dúvidas morais, éticas, sociais e legais, observar membros dessa religião ganhar processos legais com recompensas monetárias em que a principal justificativa é contrariada pelas ações dos mesmos líderes da religião.

A literatura da Torre de Vigia tem muito a dizer sobre prestar lealdade a governos, Essas informações podem ser interpretadas de muitas maneiras diferentes. Mas é claro como a a maioria das Testemunhas de Jeová digeriu e entendeu até agora essas informações: independente das consequências, é errado para um membro prestar lealdade a qualquer nação. Entretanto isso foi exatamente o fizeram os membros das Testemunhas de Jeová que ocupavam os mais altos níveis.

Este comportamento dos principais representantes das Testemunhas de Jeová exige uma avaliação quanto ao porquê da membresia seguir uma direção tão diferente de seus líderes. Também pode requerer uma reconsideração de como a religião é vista historicamente quanto a compromissos de lealdade nacional. Quem sabe, os pais Testemunhas de Jeová podem agora decidir se, afinal de contas, é aceitável que a pequena Suzy ou o Joãozinho prestem o juramento nacional de lealdade e as Testemunhas de Jeová adultas poderão repensar se devem assinar juramentos de lealdade para se empregar, exatamente da mesma maneira que seus líderes fizeram nos seus passaportes. Certamente, os tribunais e os defensores terão razão para questionar a legitimidade e a sinceridade dos processos embasados na proibição da religião das Testemunhas de Jeová quanto a prestar juramentos de lealdade a governos. Se a religião das Testemunhas de Jeová proibe prestar juramento de lealdade aos Estados Unidos, então todos os presidentes da Torre de Vigia violaram sua própria religião.

Referências
[1] - '"In Pleasant Places" With Jehovah's Organization,'" The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1963 15/2: 118-9
[2] - "Meet the Students of Gilead's Forty-eigth Class!," Awake!, Watchtower Bible and Tract Society, 1970, 8/5: 26
[3] - Smith S, Patriotism, pledging Allegiance, and Public Schools: Lessons from Washington County in the 1940s, The Arkansas Historical Quaterly , Vol. LXIV, Nº 1, Spring 2005:46-69
[4] - "Worship – Clean and Unclean" In Qualified to be Ministers, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1954: 282
[5] - "A Cadência de Botas de Cano Alto", A Sentinela, Watchtower Bible and Tracto Society, Inc.., 1980 15/5: 32
[6] - "Encontrando harmonia racial na atribulada África do Sul," A Sentinela, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1989 1/7: 10, "Como organização, as Testemunhas de Jeová realmente estão isentas de preconceitos raciais e são apolíticas. Dão a sua lealdade a um só governo, o Reino de Deus. ."
[7] - Smith, C, "The Persecution of West Virgina Jehovah's Witnesses and the Expansion of Legal Protection for Religion Liberty," Journal of Church & State, Summer 2001, Vol. 43 Issue 3, pp 547-549
[8] - Jehovah's Witnesses Fleeing For Their Lives", New York Times, 1972 22/10: E7
[9] - "Shocking Religious Persecution in Malaui", The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1968 1/2: 73
[10] - Bessard et al. v. California Community Colleges et. al., 867 F. Supp. 1454, 1457 (E.D. Cal. 1994)
[11] - "Elementary Education – Getting Ready to Live", Golden Age, Watchtower Bible ansd Tract Society, inc., 1932 31/8: 745
[12] - Tradução livre: "Juro (ou afirmo) solenemente que apoiarei e defenderei a Constituição dos Estados Unidos contra todos os seus inimigos, estrangeiros ou domésticos, que lhe darei total fé e lealdade; e que eu assumo de livre e expontânea vontade esta obrigação, sem qualquer reserva mental ou desejo de violá-lo. E que Deus me ajude!"
[13] - 22 C.F.R. 51.23 (O) (1 Janeiro, 1966); Formulário para Emissão de Passaporte DSP-11 7-64
[14] - Journal of the House of Reprsentatives, 2 de dezembro, 1861, em 418500 e 822
[15] - Davis, J. The Rise and Fall of the Confederate Government, New York, D. Appleton and Co.., 1881: 285
[16] - THE AMERICAN ANNUAL CYCLOPÆDIA AND REGISTER OF IMPORTANT EVENTS OF THE YEAR 1863, VOLUME III, s.v. Congress, United States, p. 236, s.v. Maryland, p. 611
[17] - 22 C.F.R. 51.23(O) (1 de janeiro de 1966)
[18] - United States v. Kawakita, 108 F. Supp. 627, 630-631 (1952)
[19] - Reese T Lieutenant Colonel, An Officers Oath, Military Law Review, julho de 1964: 40-41
[20] - Roosevelt T, Rules Governing and the Granting and Issuing of Passports in the United States, The American Journal of International Law, Vol. 1, No.3, Supplement: Official Documents, (julho de 1907), pp. 317-320
[21] - Gaillard H, THE AMERICAN PASSPORT, Government Printing Offive, 1898: 61
[22] - "Proving Yourself a Loyal Subject of Christ the King." The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1/4/1964: 199
[23] - "Lealdade e Cidadania", O Informante, Watchtower Bible nad Tract Society, Inc., Special July 1938: 4 [em inglês], "É errado fazer o juramento de lealdade a este país? Fazer o juramento de lealdade significa que a pessoa renuncia às suas obrigações de cidadão paera com a nação à qual estava sujeito e assume as obrigações deste país. A lealdade a uma nação não é incompatível com o cristianismo. Paulo era um cidadão do imperio Romano e proclamou seus direitos como tal; Ele, portanto, reconhecia suas obrigaçẽos como cidadão. Cidadão nativos, devem os deveres de cidadão e não se exige que qualquer cristão renuncie a tal cidadania. Não vemos qualquer razão para que uma pessoa desejando assumir a cidadania desta nação não preste o juramento de lealdade."
[24] - Cole M, JEHOVAH'S WITNESSES, Vantage Press, 1955: 129
[25] - "A Cadência de Botas de Cano Alto", A Sentinela, Watchtower Bible and Tracto Society, Inc.., 1980 15/5: 32
[26] - "Are You a Loyal Christian?", The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc.,1964 15/9: 551
[27] - Solicitação para emissão de passaporte dos Estados Unidos #B1494270 emitido para Nathan Homer Knorr em 21 de maio de 1971, pela New York Passport Agency (aprovado em 19 de maio de 1971)
[28] - Solicitação para emissão de passaporte dos Estados Unidos por Charles Taze Russell, emitido em 7 de março de 1910 (Solicitação de Passaporte Número 21454)
[29] - Solicitação para emissão de passaporte dos Estados Unidos por Joseph Franklyn Rutherford, emitido em 1 de abril de 1922 (Solicitação de Passaporte Número 136794)
[30] - Solicitação para emissão de passaporte dos Estados Unidos #733078 emitido para Milton George Henschel, aprovado em 22 de setembro de 1952
[31] - "Are You a Loyal Christian?", The Watchtower, Watchtower Bible and Tracto Society, Inc.,1964 15/9: 551
[32] - Tolman et al. V Underhill et al., 229 P.2d 447, 451, Cal. App, 3 Dist. (1951) "... jurar apoiar as Constituições deste estado e dos Estados Unidos ... é a maior lealdade que pode ser demonstrada por um cidadão..."
[33] - "Doom Of Religion", The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1939 15/6: 187
[34] - "Are They Guilty of 'Hindering Malawi's Development'?," The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1972 8/12: 20 (N.T.: provável artigo de Despertai!, não de A Sentinela)
[35] - "Elementary Education – Getting Ready to Live," Golden Age, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1932, 8/31:745
[36] - "'Seja Corajoso e Forte!'," A Sentinela, Watchtower Bible and Tract Society, Inc, 2003 1/3: p 8
[37] - Chu J, God's Things and Caesar's: Jehovah's Witnesses and political neutrality, Journal of Genocide Research (2004), 6(3), September, 323
[38] - White, T, A People For His Name – A History of Jehovah's Witnesses and An Evaluation, Vantage Press, 1967:321-22
[39] - Smith S, Patriotism, Pledging Allegiance, and Public Schools: Lessons from Washington County in the 1940s, The Arkansas Historical Quaterly Spring 2005; 60-1
[40] - "Saudação à Bandeira, Hinos e Voto," A Escola e as Testemunhas de Jeová, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1983:15
[41] - "How He Lost His Job," The Golden Age, Watchtower Bible and Tract Society, Inc., 1935,20/11: 114
[42] - Richard C. Paddock, The Los Angeles Times, "Teacher Fired For Refusing To Sign Loyalty Oath", 2 maio, 2008
[43] - "danos devidos em disputa sobre o juramento na Califórnia," United Press International, BC cycle, 14 dezembro, 1955, disponível em LexisNexis® Academic.
[44] - Bessard et. al. v. California Community Colleges et. al., 867 F. Supp. 1454, 1456, 66 (E.D. Cal. 1994)
[45] - "Schoking Religious Persecution in Malawi," The Watchtower, Watchtower Bible and Tract Society, Inc. 1968, 1/2: 73
[46] - Resumo da Apelação em 8, Barnette et. al. v. West Virginia State Board od Education, 1943 WL 71856 (U.S.)
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Mensagem por Regis Medina Qua Jan 19, 2011 2:55 pm

Erreve vc fez tradução de um material excepcional. Obrigado por disponibilizar assunto tão importante em nosso idioma.
Não sei ainda porque algumas informação como esta me chocam. Era para eu estar acostumado com a hipocrisia do Corpo Governante, suas palavras dúbias e suas conveniências especiais.
Mas mesmo assim ver um documento de juramento de lealdade, assinado por um presidente da Torre me deixa tão surpreso quanto irritado.
Cara de pau não tem limites.
Por outro lado, sempre agiram assim mesmo...
A submissão é dos pequenos, a fé é dos menores. Os cabeças sempre buscam uma forma ou desculpa para escapar das aflições que as regras da Torre impõem aos ingênuos das fileiras de TJs.
Lembro os documentos que mostram como o presidente Rutherford bajulou Hitler e seu estado em cartas para receber reconhecimento. Chegaram ao ponto de tocar o hino nacional da Alemanha num congresso, embora fosse também um antigo cântico TJ, havia anos que não era mais usado e constrangeu todas ingênuas TJs presentes. Constrangeu porque eram ingênuas ao acreditar que sua organização agia com a fé e a lealdade que se esperava delas mesmas. Hoje os que morreram se tornaram objeto de propaganda TJ, assim como as vitimas de Malawi.
O Corpo Governante não dança a mesma musica que toca para seus seguidores.
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Mensagem por erreve Qua Jan 19, 2011 8:24 pm

Olá, Reginaldo!

Tudo bem? Smile

Me deu muito trabalho esta tradução, por isso tenho postado pouco os últimos dias. Ainda precisa de alguns pequenos ajustes, como as caixas com fundo amarelo (que ficaram um pouco pequenas) e algumas referências que citam publicações da Torre de Vigia em inglês que têm similar me português. Um trabalhinho a ser feito, ainda. Very Happy Estou vendo, também, uma maneira de disponibilizar on line os PDF's de algumas traduções, inclusive desta. Acho que esse tipo de recurso é muito útil para quem gosta de ter o documento arquivado em seu computador. Tudo isso dá muito trabalho e meu tempo é reduzido.

Fiquei muito revoltado com o que li, por isso achei bom trazer o texto para cá. Quando penso em todos aqueles que, insuflados pelos artigos em A Sentinela, Despertai!, outras publicações e nos discursos congregacionais, sacrificaram inutilmente suas vidas, enquanto a sua liderança TJ, de onde emanavam tais "conselhos e admoestações de 'lealdade a Jeová'", não se recusava a assinar o juramento de lealdade sequer para obter um reles passaporte.

Não gostaria de citar Jesus, mas a comparação é inevitável. O escritor do evangelho de Mateus, em determinada passagem, coloca na boca do Jesus evangélico uma grave acusação contra os escribas e fariseus, porque colocavam cargas pesadas sobre o povo e eles mesmos, os escribas e fariseus, não estavam dispostos a empurrá-las nem com um dedo.

Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: "Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los" - Mateus 23: 1-4."
Jesus, eu tenho sérias dúvidas quanto a que tenha existido, pelo menos quanto que tenha existido como gostariam os ortodoxos que criaram o Novo Testamento, mas os escribas e os fariseus, estes ninguém pode negar que tenham existido. Passaram-se (agora) mais de 2.000 anos desde aqueles dias, mas os líderes religiosos continuam tão "escribas e fariseus" como eram aqueles religiosos judeus.
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Mensagem por Regis Medina Qui Jan 20, 2011 4:45 pm

Erreve essa observação acerca dos fariseus e escribas atribuída a Jesus é perfeita para o que se observa na maioria das religiões cristãs e as Testemunhas de Jeová mais uma vez se mostram iguais no que há de pobre no cristianismo, mesmo se achando tão diferentes... Exatamente como os fariseus as TJs se acham distintas.
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