A Ciência e a crença em Deus
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A Ciência e a crença em Deus
'A criação declara a glória de Deus' WT 1 junho 2004 (citações da WT em itálico)
Este artigo cita alguns cientistas; agnósticos e cristãos e depois Paulo argumenta que a criação revela a existência de Deus. Pessoalmente sinto a presença de Deus quando observo o céu noturno. Para mim, esta não é uma conclusão lógica, mas uma experiência emocional. Meu relacionamento com Deus é baseado na fé e não numa evidência empírica. Vou passear pela lógica deste artigo, e convido vocês a confirmarem os furos.
a. a vasta maioria da humanidade não é <emocionalmente afetada pela glória de Deus>
b. Alguns até mesmo negam que Deus existe. Citam partes do texto de George Greenstein abaixo.
c. A pesquisa cinetífica é limtada – restrita ao que os humanso possam de fato observar e estudar.
d. Since ?God is a Spirit? he ....cannot be subjected to direct scientific scrutiny.
d. Uma vez que 'Deus é espírito', ele ... ele não pode ser cientificamente estudado.
e. É, portanto, arrogante, desqualificar como anticientífica a fé em Deus.
f. Eles citam trechos de Vincent Wigglesworth, que considera o método científico um enfoque religioso. O texto completo segue abaixo.
g. Portanto, ao rejeitar a Deus a pessoa não está simplesmente substituindo uma fé pela outra?
h. A crença em Deus não é fé cega, pelo contrário, há evidência sobrepujante da existência de Deus. (Hebreus 11:1)
i. Citam passagens do astrônomo Allan Sandge.
j. Citam o apóstolo Paulo (Romanos 1:20) ... <os incréus> são inescusáveis.
Em resumo, a ciência não pode provar ou não a existência de Deus. Mas usemos a 'evidência' científica para 'provar' que os que não acreditam Nele são indesculpáveis. Decida-se Watchtower, acreditar em Deus é ou não é uma questão de fé?
"À medida em que pesquisamos toda evidência, vem-nos à mente, insistentemente, que algum Interventor-tem-que, ao invés de um interventor-pode, está envolvido. Será possível que repentinamente, sem termos a intenção, tropeçamos nas provas científicas da existência de um Ser Supremo? Teria sido Deus que se adiantou e tão providencialmente moldou o cosmos para nosso benfício? Não somos capazes de ver em sua harmonia, uma harmonia tão perfeitamente adptada às nossas necessidades, evidência essa a respeito da qual um escritor religioso chamou de 'uma mente preservadora, continuadora e intencional, uma Sabedoria, Poder e Bondade em muito ultrapassando os limites de nossos pensamentos?' Uma estonteante perspectiva. Infelizmente, acredito eu, ilusória. Conforme tenho afirmado, a humanidade não é o centro do universo, assim como afirmo que o antropismo é diferente do antropocentrismo, do mesmo modo, também, acredito que as descobertas da ciência não são capazes de provar a não-existêncai agora nem nunca. E muito além disso, também acredito que a referência a Deus jamais será suficiente para explicar uma única dessas descobertas. Deus não é uma explicação." GREENSTEIN, George. The Symbiotic Universe: Life and Mind in the Cosmos. William Morrow & Co: New York NY. 1988, pp.27-28.
Novas DESCOBERTAS da CIÊNCIA NÃO são feitas por mergulhos no DESCONHECIDO. Elas são feitas nas FRESTAS NEBULOSAS do 'DESCONHECIDO' por OBSERVADORES cujos olhos podem VER no NEVOEIRO MAIS PROFUNDAMENTE que OUTROS. Portanto, eu não farei apologia para devotar a maior parte desse ensaio ao que é conhecido. Mas, o que é 'CONHECIDO' em se tratando de ciência? A resposta filosófica a esta pergunta é : 'NADA'. O que um cientista quer dizer quando afirma que algo é conhecido, simplesmente significa que ele reconheceu certas consistências na sequência de eventos, que conferiu PLAUSABILIDADE à ideia de que certas causas estavam em operação, e as consistências observadas sugeriram qeu o fenômeno seguiu certas leis. Isto é bem corretamente reconhecido como um ENFOQUE RELIGIOSO que repousa sobre uma fé inquestionável de que o FENÔMENO NATURAL SE CONFORMA às 'LEIS DA NATUREZA', cujas origens estão profundamente gravadas nos MAIS PROFUNDOS RECESSOS de nossa CONSCIÊNCIA. WIGGLESWORTH, Sir Vincent Brian, *1989
REF: "The Encyclopaedia of Ignorance", editada por Roland Duncan e Miranda Weaston Smith, PERGAMON, 1977, P. 252 'The Control of Form in the living body'
http://mpec.sc.mahidol.ac.th/preedeeporn/CquotW.htm
"Acho quase improvável que tal ordem tenha vindo do caos. Precisa ter havido algum princípio organizador. Deus, para mim, é um mistério, mas é a explicação para o milagre da existência, por que há algo ao invés de nada." Alan Sondage (vencedor do prêmio Crawford de astronomia)
WILLFORD, J.N. 12 de março de 1991. Sizing up the Cosmos: An Astronomers Quest. New York Times, p. B9.
JGNAT. Science and Logic and Faith - WT Study July 11, 2004. Publicado em: http://www.jehovahs-witness.net/watchtower/bible/74906/1/Science-and-Logic-and-Faith-WT-Study-July-11-2004. Acesso em: 20/7/11.
Última edição por erreve em Sex Jul 22, 2011 9:34 pm, editado 1 vez(es)
Re: A Ciência e a crença em Deus
Está aí um "post" que dá o que pensar. O autor original não detalha suas conclusões, então somos convidados a ler e concluir por nós mesmos.
Afinal o texto apóia ou não A Sentinela?
Não é uma leitura muito fácil, mas quem desejar pode colocar seus comentários aqui...
Afinal o texto apóia ou não A Sentinela?
Não é uma leitura muito fácil, mas quem desejar pode colocar seus comentários aqui...
Re: A Ciência e a crença em Deus
A ciência realmente não pode afirmar que deus existe ou não, porque a definição de deus não falseável. Qualquer um pode definir deus como quiser, para uns ele é 3-em-1, para outros é o Fodão do deserto...
Mas com o método científico (prefiro este termo, do que "ciência") se deduz facilmente que praticamente todas as definições de deus, são ALTAMENTE improváveis (do tipo, uma formiga construir um ônibus espacial) de existir no universo conhecido.
Mas com o método científico (prefiro este termo, do que "ciência") se deduz facilmente que praticamente todas as definições de deus, são ALTAMENTE improváveis (do tipo, uma formiga construir um ônibus espacial) de existir no universo conhecido.
Johannes- Mensagens : 380
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Re: A Ciência e a crença em Deus
Talvez o mais interessante seja comparar o que a A Sentinela diz e o que o citado cientista realmente falou.
Declaração de A Sentinela:
"4 A pesquisa científica é limitada — restrita ao que os humanos conseguem observar ou estudar. De outra forma é apenas teoria ou conjectura. Visto que “Deus é Espírito”, ele simplesmente não pode ser submetido a uma pesquisa científica direta. (João 4:24) Portanto, é arrogância rejeitar a fé em Deus, encarando-a como anticientífica. O cientista Vincent Wigglesworth, da Universidade de Cambridge, mencionou que o próprio método científico é “uma abordagem religiosa”. Em que sentido? “Baseia-se numa fé inquestionável de que os fenômenos naturais se conformam com as ‘leis da natureza’.” Portanto, quando alguém rejeita a crença em Deus, não está simplesmente trocando um tipo de fé por outro? Em alguns casos, a descrença parece ser uma recusa deliberada de encarar a verdade. O salmista escreveu: “O iníquo, segundo a sua arrogância, não faz nenhuma pesquisa; todas as suas idéias são: ‘Não há Deus.’” — Salmo 10:4." - A Sentinela, 01/06/2004. pg. 9.
O que Wigglesworth realmente escreveu:
"Novas DESCOBERTAS da CIÊNCIA NÃO são feitas por mergulhos no DESCONHECIDO. Elas são feitas nas FRESTAS NEBULOSAS do 'DESCONHECIDO' por OBSERVADORES cujos olhos podem VER no NEVOEIRO MAIS PROFUNDAMENTE que OUTROS. Portanto, eu não farei apologia para devotar a maior parte desse ensaio ao que é conhecido. Mas, o que é 'CONHECIDO' em se tratando de ciência? A resposta filosófica a esta pergunta é : 'NADA'. O que um cientista quer dizer quando afirma que algo é conhecido, simplesmente significa que ele reconheceu certas consistêncais na sequência de eventos, que conferiu PLAUSABILIDADE à ideia de que certas causas estavam em operação, e as consistências observadas sugeriram que o fenômeno seguiu certas leis. Isto é bem corretamente reconhecido como um ENFOQUE RELIGIOSO que repousa sobre uma fé inquestionável de que o FENÔMENO NATURAL SE CONFORMA às 'LEIS DA NATUREZA', cujas origens estão profundamente gravadas nos MAIS PROFUNDOS RECESSOS de nossa CONSCIÊNCIA. " - WIGGLESWORTH, Sir Vincent Brian*1989
O que me parece é que ao retirar do contexto o comentário de Wigglesworth, a ACTJ distorceu completamente a aplicação que Wigglesworth fez da palavra fé para utilizá-lo como argumento em defesa do ponto de vista daquele que crê na existência de Deus.
Em primeiro lugar, a ACTJ atribui a Wigglesworth a afirmação de que o método científico "é uma 'abordagem religiosa'" e baseia-se numa "fé" que se equipara à "fé em Deus". Mas não foi isso que Wigglesworth disse. A citação de Wigglesworth não se aplica ao método científico, mas ao cientista cujas conclusões são limitadas ao conhecimento que ele (o cientisita) tem na época em que fez suas observações do que sejam as tais "leis da natureza".
Enquanto o cientista vir, em seu laboratório, os fenômenos observados se 'conformando' às 'leis da natureza' conhecidas, ele acredita – tem "fé', nas palavras de Wigglesworth – que todos os 'fenômenos naturais' se conformarão a essas 'leis'. Isso até o momento em que começam a aparecer 'fenômenos naturais' que 'não se conformam' a essas 'leis', quando ele procura, então, novas 'leis' que possam ser mais abrangentes do que as 'leis' até então conhecidas.
A 'fé' do cientista é, portanto, baseada em evidência tangível, material e concreta e nada tem a ver com a fé religiosa que, como definida pelo escritor da Carta aos Hebreus, 'é a demonstração evidente de realidades, embora não observadas'.
Como se constituiu um hábito, a ACTJ distorceu o argumento original para se adaptar ao seu conceito. Isso é má fé!
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