Atriz Zezé Motta ex Testemunha de Jeová
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Atriz Zezé Motta ex Testemunha de Jeová
A atriz Zezé Motta (no meio) participou da caminhada
religiosa (Foto: Carolina Lauriano)
Zezé Motta diz que já sofreu preconceito religioso
A atriz Zezé Motta (no meio) participou da caminhada
religiosa (Foto: Carolina Lauriano)
A atriz Zezé Motta, participante do evento, contou que sofreu preconceito religioso na infância. “Me lembro quando era pequena, minha mãe ainda era da umbanda e eu não podia falar no colégio nem com amigos que ela frequentava umbanda, senão seríamos discriminados. Essa união aqui hoje é maravilhosa, sinal de que estamos melhorando”, disse ela.
Zezé contou ainda que foi criada em colégio kardecista, mas depois passou por outras religiões. “Quando saí de lá rodei, rodei, sempre em busca de uma relação com o divino. Passei um ano no Santo Daime. Me batizei aos 15 anos, como testemunha de jeová, tenho intimidade com o candomblé, mas voltei a ser kardecista”, declarou.
Revista RaçaVocê já declarou a sua escolha religiosa pela umbanda e pelo candomblé. Essas religiões, mesmo tendo um número muito grande de adeptos, ainda são alvo de discriminação na nossa sociedade. O fato de você ser a “Zezé Motta” faz com que as pessoas respeitem a sua opção ou, mesmo assim, você sente algum preconceito em relação a isso?
Comigo ninguém faz esse tipo de discriminação. Até porque eu me imponho mesmo! Eu tenho também um pezinho no Kardecismo, que está muito ligado. Eu me assumo como espiritualista, me assumo para a minha mãe, que é testemunha de Jeová. Isso a incomoda muito. É claro, porque ela acha que a verdade está lá no salão do reino das testemunhas de Jeová. A dela está! A minha mãe é uma das pessoas que mais amo no mundo, a quem tenho mais respeito. Se eu me assumo para ela como espiritualista, tenho que me assumir para o mundo. E eu exijo respeito com a minha opção, com o Candomblé, com a Umbanda e com o Kardecismo.
Re: Atriz Zezé Motta ex Testemunha de Jeová
Conheci a família dela. Ela e a família eram de minha congregação. Apesar de respeitar, ainda tenho dificuldade para entender porque uma Ex-TJ se volta para o espiritismo e suas demais formas (Candomblé, Umbanda etc.).
Acho fácil e, até, o caminho natural de uma Ex-TJ o agnosticismo ou o ateísmo, pois como TJ somos doutrinados que a nossa é a única religião verdadeira e somos municiados com argumentos que provam, pelo menos a nós, que as demais religiões são falsas. Quando perdemos a fé e a confiança nas TJs, é difícil a gente se voltar para outra religião, já que uma imensa muralha contra essas religiões foi construída em nossa mente, e o ateísmo ou, no mínimo, o agnosticismo, acaba sendo a opção natural. Além disso, as TJs não crêem na imortalidade da alma. Acreditam que a pessoa quando morre simplesmente deixa de existir, dependendo de Deus para voltar a viver. Uma ex-TJ não tem muita dificuldade em se tornar atéia porque, talvez, a maior mudança que o ex-religioso tem que encarar ao se tornar ateu é o fato de que a morte é o fim de tudo. Para uma TJ isso é fácil. Ela já acreditava nisso.
Agora, para uma TJ se tornar espírita ela tem que voltar a crer que existe o que antes ela se convencera de que não exisitia. E é isso que para mim é difícil de entender: como uma pessoa que acreditou, às vezes anos, na ideia de que o homem não tem uma alma, que ele é uma alma, passa a acreditar o contrário a ponto de achar que pode conversar com alguém que faleceu? Não vai uma crítica nisso, pois sei que a mente humana é extremamente complexa e pouco coerente.
Não importa o que as pessoas crêem. O que importa é que as pesoas sejam felizes e que deixem as demais também o ser.
Acho fácil e, até, o caminho natural de uma Ex-TJ o agnosticismo ou o ateísmo, pois como TJ somos doutrinados que a nossa é a única religião verdadeira e somos municiados com argumentos que provam, pelo menos a nós, que as demais religiões são falsas. Quando perdemos a fé e a confiança nas TJs, é difícil a gente se voltar para outra religião, já que uma imensa muralha contra essas religiões foi construída em nossa mente, e o ateísmo ou, no mínimo, o agnosticismo, acaba sendo a opção natural. Além disso, as TJs não crêem na imortalidade da alma. Acreditam que a pessoa quando morre simplesmente deixa de existir, dependendo de Deus para voltar a viver. Uma ex-TJ não tem muita dificuldade em se tornar atéia porque, talvez, a maior mudança que o ex-religioso tem que encarar ao se tornar ateu é o fato de que a morte é o fim de tudo. Para uma TJ isso é fácil. Ela já acreditava nisso.
Agora, para uma TJ se tornar espírita ela tem que voltar a crer que existe o que antes ela se convencera de que não exisitia. E é isso que para mim é difícil de entender: como uma pessoa que acreditou, às vezes anos, na ideia de que o homem não tem uma alma, que ele é uma alma, passa a acreditar o contrário a ponto de achar que pode conversar com alguém que faleceu? Não vai uma crítica nisso, pois sei que a mente humana é extremamente complexa e pouco coerente.
Não importa o que as pessoas crêem. O que importa é que as pesoas sejam felizes e que deixem as demais também o ser.
Última edição por erreve em Qui Out 07, 2010 9:21 am, editado 1 vez(es)
Re: Atriz Zezé Motta ex Testemunha de Jeová
Ola Erreve, nem imaginava esse seu vinculo congregacional com a familia dela.
Para ser franco eu também não entendo exatamente os mecanismos que levam ex TJs a buscarem essas e outras formas de fé. As bases que destruíram minha fé nas testemunhas de Jeová, igualmente se mostram fatais quando colocadas a frente de outras formas de adoração.
Teria de eu usar uma balança desigual mostrando os erros da fé TJ e fechar os olhos para abraçar coisas dependentes de mais outras formas de misticismo.
No entanto percebo as necessidades intimas, psicológicas individuais que podem ser muito diferentes mesmo entre ex TJs. Tenho visto que muitos não podem se sentir sem o "amparo" do mundo místico. Então optam por suprir a razão imparcial, racionalizar sua visão espiritual e mudar de crença conforme o gosto e a maré.
Para ser franco eu também não entendo exatamente os mecanismos que levam ex TJs a buscarem essas e outras formas de fé. As bases que destruíram minha fé nas testemunhas de Jeová, igualmente se mostram fatais quando colocadas a frente de outras formas de adoração.
Teria de eu usar uma balança desigual mostrando os erros da fé TJ e fechar os olhos para abraçar coisas dependentes de mais outras formas de misticismo.
No entanto percebo as necessidades intimas, psicológicas individuais que podem ser muito diferentes mesmo entre ex TJs. Tenho visto que muitos não podem se sentir sem o "amparo" do mundo místico. Então optam por suprir a razão imparcial, racionalizar sua visão espiritual e mudar de crença conforme o gosto e a maré.
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