Pais testemunhas de Jeová perdem na justiça

Um bebé recebeu uma transfusão de sangue para salvar sua vida sob ordem judicial depois que seus pais, que são as Testemunhas de Jeová, se opuseram por motivos religiosos.
Atualizado: 16:56, quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Temple Street - Hospital

Resumo
A ordem foi dada depois de uma analise de emergência a noite na casa de um juiz do Supremo Tribunal em 27 de dezembro. O acórdão foi publicado hoje por escrito.
O bebê, que ficou doente no dia de Natal, recebeu a transfusão logo após a audiência realizada pouco antes pelo Sr. Gerard Hogan nas primeiras horas da manhã de 27 de Dezembro.
A condição da criança melhorou desde então e ele não está mais em estado crítico.
Juiz Hogan hoje expôs as razões para a concessão para que o Children's Hospital na Temple Street, Dublin, realizasse a transfusão.
Ele também fez encomendas impedindo a identificação da criança.
Embora consciente da exigência constitucional de que a justiça seja feita em público, ele disse que uma audiência pública era impossível nas circunstâncias deste caso, mas ele estava entregando julgamento em tribunal aberto.
O bebê nasceu no Outono de 2010, mas sua irmã gêmea morreu.
Ele ficou doente por bronquiolite aguda no dia de Natal. Sua condição deteriorou-se ainda mais ao um ponto que ele parou de respirar e teve de ser reanimado.
Ele também teve um episódio hipóxia - um período de baixa oxigenação - que teve "implicações potencialmente ameaçadora".
O menino havia sido transferida de outro hospital, para Temple Street em 26 de dezembro, e sua condição era crítica, naquela noite.
Ele sofreu uma queda nos níveis de hemoglobina, afetando sua habilidade de entregar oxigênio para os órgãos vitais e manter a função cerebral.
O juiz disse que o gatilho usual para uma transfusão de sangue é onde queda dos níveis de hemoglobina estão abaixo de um certo ponto.
Por 9:00 em 26 de Dezembro, uma transfusão era «absolutamente necessária».
O Juiz Hogan disse que os pais da criança eram claramente ansiosos pelo seu bem-estar e procuraram os melhores cuidados médicos que se comprometessem completamente contra uma transfusão as Testemunhas de Jeová.
Eles já tinham autorizado a utilização de certos produtos de sangue mais cedo naquele dia.
O hospital pediu uma ordem judicial permitindo que ele administre uma transfusão.
A audiência de emergência realizada na casa do juiz em 01:00, em 27 de dezembro e durou uma hora e meia.
Os médicos disseram ao juiz a vida do bebê estava em perigo e não havia outra alternativa médica para uma transfusão.
Os pais lhe disseram que queriam o melhor para seus filhos, mas, por motivos religiosos, não poderia concordar com uma transfusão.
O tribunal já havia sancionado uma transfusão de um outro filho do casal, e eles pareciam resignados a uma ordem, o juiz observou.
Os pais tem uma saudável e correta ansiedade para o bem estar de seus filhos embora ainda firmes em suas crenças religiosas, disse o juiz.
É um horror a administração de hemoderivados a integrantes de suas crenças.
Ele disse que a Constituição garante a liberdade de consciência ea prática livre da religião.
Ele também dá aos pais o direito de educar seus filhos em função de seus próprios pontos de vista religiosos e filosóficos, mas esse direito não é absoluto.
O Estado tem um interesse vital em assegurar que as crianças sejam protegidas e que os juros podem prevalecer mesmo em face de expressa e direitos constitucionais fundamentais, disse ele.
Não houve absolutamente nenhuma dúvida, o tribunal pode intervir em um caso onde a vida da criança, bem-estar geral e de outros interesses vitais estão em jogo, disse ele.
Ele disse que foi "inconteste" o juiz competente, e na verdade um dever para substituir as objeções religiosas dos pais onde a adesão a essas crenças que ameaçam a vida eo bem-estar geral dos seus filhos, que eles governam.
Com base nisso, era legal para o hospital para administrar uma transfusão e outros produtos do sangue para o bebê.

É sempre uma decisão difícil, essa , de não violar a liberdade de crença, quando o envolvido é uma criança.

Quando um adulto, aceita morrer pelo que acredita -- mesmo que o que ele acredita seja uma invasão de homenzinhos verdes -- tem até a sua beleza e poesia. Morrer por um ideal, é morrer por um ideal, não importa quão absurdo ele seja.

Agora deixar morrer quem não pode ou não tem condições de optar, como é o caso de crianças e bebês, por causa da crença de outrem (via de regra dos pais ou responsáveis pela criança), bem, aí a lógica deve prevalecer e, nesse caso, a minha lógica diz que a vida e o ser humano têm que vir em primeiro lugar. Ponto para o Juiz que decidiu assim. Que este seja o primeiro e um precedente para todos os demais casos que vierem no futuro.

Sds,
RV

Já tive a nítida impressão de que certos pais TJs, esperam intimamente que o médico assuma a responsabilidade para fazer o que é preciso, tirando dos pais o fardo de ir contra o dogma da Torre.

Regis Medina escreveu:Já tive a nítida impressão de que certos pais TJs, esperam intimamente que o médico assuma a responsabilidade para fazer o que é preciso, tirando dos pais o fardo de ir contra o dogma da Torre.

Concordo com você. Acho que é isso mesmo que eles esperam. Pelo menos aqui no Brasil este é um comportamento típico nosso que ficou ainda mais consolidado nos últimos 8 anos, fugir às suas próprias responsabilidades e fingir que o problema não é com a gente.

Sempre penso sobre o que aconteceria aqui no Brasil se surgisse um ditador louco como Hitler. Quantas TJs brasileiras iriam de fato para os campos de concentração. Acho que muito poucas, porque sempre há aqueles idiotas que se deixam convencer ser mortos pelas convicções de outros, mas seriam muito poucos. Brasileiro só briga mesmo por mulher e futebol.

É o sol Deixa todo mundo mole e conformado.
É bom estarmos alegres, mas tem que ser dosado para não sermos apenas bobos alegres.
As novas TJs que conheço não são como de seu tempo Erreve. São relativamente fiéis a Torre, mas muito diferente daquele antigo padrão de conduta.
Uns que conheço falam mais palavrões e temas de duplo sentido que um cafetão decadente.
Acho engraçado isso. Minha imagem como apostata é bem mau vista pelas TJs daqui, mas lado a lado, é embaraçoso para mim notar que eu que de certa forma pareço ser a TJ.
Longe de mim ser moralista ou puritano, quem gosta de falar bobagens a esmo que fale, que não me importo nada. O que me incomoda é a incoerência das TJotinhas de agora que se importam de eu ser "apostata", mas se comportam de forma bem mais "mundana" que o servo de satã aqui.
Ah vão a merda!

Regis Medina escreveu:As novas TJs que conheço não são como de seu tempo Erreve. São relativamente fiéis a Torre, mas muito diferente daquele antigo padrão de conduta.

A palavra certa é essa. São TJs "relativas", não "absolutas" tipo aquelas que morrem, mas não tomam transfusão de sangue. Esse tipo de Tj, as "relativas", não sobrevive nem a um teste de multipla escolha de integridade. Na realidade a religião para elas é uma atividade social, onde programam passeios, idas ao cinema, saídas em grupo e "reuniõeszinhas" onde falam mal uns dos outros e de quem, muitas vezes, nem mesmo conhecem.

Regis Medina escreveu:Ah vão a merda!

Isso! Dizem que faz bem falar uns palavrões. Então, não se reprima... ;-)

Parece que estão vindo "novas luzes" sobre a questão do sangue...

http://www.jehovahs-witness.net/watchtower/beliefs/205161/1/New-Information-On-Blood

Estou curioso. O que o Espírito de porco Santo está a preparar na cabeça daqueles velhos safados servos do Senhor?

Detalhe: A vó de Telma com 96 anos esta internada no hospital com uma típica (de idosos) fratura do colo do fêmur.
Apesar a idade já muito avançada, seu quadro piora pelo fato da questão do sangue impedir fazer o procedimento padrão o mais imediato possível, estendendo sua dor.
Depois de 48 horas o índice de mortalidade aumenta exponencialmente segundo as estatísticas para fraturas de fêmur em idosos. Já se passaram mais de 60 horas...
Estão pensando em leva-la para a mítica Jundiaí SP.