Papo furado da Torre sobre transfusão continua enganando a mídia
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Papo furado da Torre sobre transfusão continua enganando a mídia
18/10/2011 14h47 - Atualizado em 18/10/2011 16h02
Em MS, fiéis que recusam transfusão buscam alternativas de tratamento
Testemunhas de Jeová não aceitam sangue devido a interpretação bíblica.
Equipamento de autotransfusão funciona como filtro de sangue do paciente.
Hélder Rafael
Do G1 MS
Modelo de máquina de autotransfusão que será
usado em MS (Foto: Hélder Rafael/G1 MS)
Uma mulher de 55 anos, adepta da igreja Testemunhas de Jeová e que mora em Campo Grande, aguarda vaga na Santa Casa para fazer uma neurocirurgia depois de ter sofrido acidente vascular cerebral (AVC) em 10 de setembro. Como a religião dela não aceita que sejam feitas transfusões de sangue devido a uma interpretação da Bíblia, familiares e amigos da paciente mobilizaram-se para trazer ao hospital uma máquina de autotransfusão.
O equipamento é fabricado na Itália e funciona como um filtro. O sangue do paciente, que normalmente seria desperdiçado durante a operação, é aspirado pela máquina, passando por um processo de filtragem, como explica a biomédica paulista Paula Frutuoso.
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"É uma espécie de centrífuga que separa as partes de acordo com o peso molecular, restando apenas o concentrado de hemácias. Esse concentrado é lavado para retirada de impurezas e, em seguida, sobe para uma bolsa de infusão", disse ao G1.
A biomédica afirma que o procedimento não é restrito a pacientes religiosos, podendo ser largamente empregado em centros cirúrgicos. As vantagens da autotransfusão, segundo Paula, são a ausência do risco de rejeição e a economia de sangue e dinheiro. "Cada bolsa de concentrado de hemácias pode custar de R$ 200 a 300, e são usadas no mínimo duas a cada cirurgia", conta. Apesar dos benefícios, há restrições em casos de cirurgia intestinal e de tumores, quando o risco de contaminação é elevado.
Com fé e sem fatores de risco
O advogado e filho da paciente, Fábio Coutinho, de 24 anos, conta que a mãe precisou ficar internada por mais tempo para recuperar-se de um quadro de anemia crônica. Ele reconhece o papel da fé no processo de recuperação, mas afirma que o quadro clínico é mais importante.
"Ela está sem fatores de risco. Não fuma, não tem diabetes, nem pressão alta. Esperamos que ela se recupere bem e possa voltar para casa", diz Fábio. A cirurgia da mãe do advogado estava prevista para terça-feira (18), mas teve de ser adiada. A mulher segue internada no hospital.
Jorge Feitosa Filho é voluntário em grupo que troca
informações médicas (Foto: Hélder Rafael/G1 MS)
Propagando informação
De acordo com médicos que atuam em Campo Grande, não há máquinas de autotransfusão disponíveis nos principais hospitais que atendem a rede pública de saúde. O equipamento foi trazido com a ajuda de um grupo de estudiosos, ligados à congregação, que dedica-se a encontrar alternativas de tratamento que não entrem em contradição com suas convicções religiosas.
Jorge Caldas Feitosa Filho, que é voluntário na Comissão de Ligação com Hospitais (Colih), conta que a proposta do grupo é pesquisar em artigos e publicações e entrar em contato com médicos, para compartilhar conhecimento sobre novos tratamentos. "Não queremos gerar sabedoria só para o nosso grupo. A população precisa saber que existem alternativas", afirma.
G1
Para entender por que esse papo todo da COLIH é uma enganação as próprias testemunhas de Jeová e a mídia, leia aqui:
C.A.T.S. Maquinas recuperadoras de sangue. Hipocrisia das TJs
Re: Papo furado da Torre sobre transfusão continua enganando a mídia
Muito bom o artigo mencionado.
O Pior disso tudo, é que muitas pessoas morreram, continuam morrendo e vão morrer enquanto os velhinhos de Brooklyn não deixarem de ser hipócritas e assumir que sempre estiveram errados ao proibir as transfusões (mais uma herança maldita do pitbull Rutheford). Porque, uma vez que foi castrada a capacidade de pensar das Testemunhas de Jeová elas nunca se permitirão raciocinar quanto ao assunto.
A tal decisão de se permitir certos componentes do sangue e outros não, deveria ter sido suficiente para uma TJ pensante se questionar quanto à sabedoria de colocar a própria vida em risco por causa de uma interpretação equivocada da Bíblia. O caso dessa máquina é mais uma evidência do absurdo que é a doutrina do sangue.
O Pior disso tudo, é que muitas pessoas morreram, continuam morrendo e vão morrer enquanto os velhinhos de Brooklyn não deixarem de ser hipócritas e assumir que sempre estiveram errados ao proibir as transfusões (mais uma herança maldita do pitbull Rutheford). Porque, uma vez que foi castrada a capacidade de pensar das Testemunhas de Jeová elas nunca se permitirão raciocinar quanto ao assunto.
A tal decisão de se permitir certos componentes do sangue e outros não, deveria ter sido suficiente para uma TJ pensante se questionar quanto à sabedoria de colocar a própria vida em risco por causa de uma interpretação equivocada da Bíblia. O caso dessa máquina é mais uma evidência do absurdo que é a doutrina do sangue.
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