BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
+3
Regis Medina
erreve
valetano
7 participantes
BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Parte I - No alojamento
Bom, para começar tenho uma história de oito anos, claro que devo contá-la aos poucos. Tudo na vida parece as vezes um sonho, no meu caso desde jovem o maior foi o de servir em um lugar onde houvesse paz, compreensão, e é claro problemas todos temos, mas desde de pequeno tenho em meu ser, que tudo pode ser resolvido com palavras, conselhos..etc..
Mas vamos lá:
-Sendo ainda novo e cheio de esperanças e sonhos, larguei de meu trabalho em uma cidade do interior e fui segundo ao que na época me foi colocado servir a DEUS, claro você ouvindo algo assim e sendo incentivado, nada no momento contra, até o patrão do serviço ajudou, no que se diz o que for melhor para você...
-Sendo assim convocado e com data para comparecer, lá estava eu, aquela festa de despedida pois claro morreriam de saudades de mim (só recebi cartas de uma única pessoa, durante os oito anos). Depois que tudo se acalmou fui conduzido a um quarto onde tinham mais três pessoas, isso na época da construção, no começo fiquei na parte de limpeza onde era orientado a lavar banheiros, varrer um quintal enorme, enquanto lá encima estava sendo construído os prédios, onde sempre olhava e pensava será que um dia estarei lá também?..
-Passavam os dias, sempre fiz tudo para andar na linha pois se algo não fosse assim é claro que a porta de volta era convite da casa. Eu e muitos outros convocados na época apenas para construção, ficamos morando nos alojamentos, não me lembro quanto tempo isso durou, tinha um banheiro coletivo, onde após o jantar era aquela correria para se tomar banho, no começo até fiquei meio encabulado, pois não tinha o costume de tomar banho em lugares coletivos, mas tudo bem. Até algo interessante tinha um rapaz que sempre ficava de costas para tomar o seu banho, vergonha creio eu, e com dificuldade de tomar seu banho, logo se notava e também virou motivo de piadas.
-Era sempre encarado de uma forma diferente dos outros, por ter essa atitude, creio que se observaram deveriam ajudar e não usá-lo de motivo para piadas. tanto é que um dia cheguei perto dele e disse:.."Amigo, notei que você tem uma certa dificuldade quando vai tomar seu banho, então faça o seguinte, espere todo mundo terminar e depois quando tiver menos pessoas você toma banho em Paz"..Ele seguiu creio um conselho que o ajudou a ficar livre das piadinhas.
-Nos fins de semanas após as reuniões e serviço de campo, sempre era costume uns convidarem outros para fazer o lanche a noite nos quartos, afim de passar o tempo, se conhecer pois ali tinha pessoas de vários lugares do Brasil. era até interessante cada um tinha um costume diferente, então tinha um conhecimento de culturas, modo de vida etc.
-Ma infelizmente cenas que observei e até minha mente começou a ter dúvidas, mas como se diz tudo era festa, tinha um rapaz que a coisa mais difícil era o dia que você não o via se embriagar, após o dia de serviço, claro que isso era levado como normal, todo dia tomava seu aguardente sagrado. Até me confundiu a cabeça, tantas perguntas me fizeram, tanto me foi exigido, e vendo aquela situação fiquei indignado. nada era feito e ainda motivo de risadas.
-Sempre tinha, claro em alguns locais que fui convidado, cerveja, alguns bebiam até já não falar coisa com coisa, aí começavam umas brincadeiras meio estranhas, uns abraços fora de realidade, uns deitados no colo do outro, como se fosse namorados. Com essas atitudes que via ficava quieto porque queria seguir meu caminho e não corrigir algo que já deveria vir corrigido ou se tal acontecia, nas congregações já devia se acertar ali, aí uma pergunta como que tais ou tal pessoa foi adiante.Muito estranho para mim, mas como tinha em vista a minha vida e meus planos e acho que cada um é dono de si, sempre ficava na minha e quando podia, saia do local, como quem diz tenho algo mais importante para fazer.
-Até que na época dos alojamentos não acontecia muita coisa, digo coisas de se assustar, estranhas claro, pois ali o convívio era como se diz dos peões. O tempo passou e fomos levando a vida.
-Algo que me marcou foi quando programaram passar cabos de alta tensão e sendo assim foi convocado, tanto mulheres como homens para participar nesse dia, e lá fomos nós, das 7 da manhã até as 11 da noite (claro com intervalo para café, almoço e janta), fiquei tão cansado que nem conseguia dormir. mas tudo bem, tinha amigos que me entendiam e eu estava sempre compartilhando minha vida..etc.. O que mais me doeu nessa época foi que tinham convocado a todos, mas tipo assim não era algo obrigado, pois se tratava daquela velha tradição, quem se oferecer para tal serviço, pois o mesmo foi realizado no fim de semana, digamos aquela de ser voluntário..E um desses um amigo meu não participou, assim como outros não foram, e dias se passaram,e é claro logo veio para essas pessoas uma cartinha dizendo que eles não tinham sido aceitos para continuar no serviço voluntário.E como se diz eu fui, eu fiquei.
-Ali naquela época os que faziam parte desse serviço, dependeriam no futuro de uma aprovação que viria de Brooklin, quem seria aprovado e quem não seria aprovado...
Continua..............................
OBS: Aqui relato apenas a minha história do tempo que estive lá.
Bom, para começar tenho uma história de oito anos, claro que devo contá-la aos poucos. Tudo na vida parece as vezes um sonho, no meu caso desde jovem o maior foi o de servir em um lugar onde houvesse paz, compreensão, e é claro problemas todos temos, mas desde de pequeno tenho em meu ser, que tudo pode ser resolvido com palavras, conselhos..etc..
Mas vamos lá:
-Sendo ainda novo e cheio de esperanças e sonhos, larguei de meu trabalho em uma cidade do interior e fui segundo ao que na época me foi colocado servir a DEUS, claro você ouvindo algo assim e sendo incentivado, nada no momento contra, até o patrão do serviço ajudou, no que se diz o que for melhor para você...
-Sendo assim convocado e com data para comparecer, lá estava eu, aquela festa de despedida pois claro morreriam de saudades de mim (só recebi cartas de uma única pessoa, durante os oito anos). Depois que tudo se acalmou fui conduzido a um quarto onde tinham mais três pessoas, isso na época da construção, no começo fiquei na parte de limpeza onde era orientado a lavar banheiros, varrer um quintal enorme, enquanto lá encima estava sendo construído os prédios, onde sempre olhava e pensava será que um dia estarei lá também?..
-Passavam os dias, sempre fiz tudo para andar na linha pois se algo não fosse assim é claro que a porta de volta era convite da casa. Eu e muitos outros convocados na época apenas para construção, ficamos morando nos alojamentos, não me lembro quanto tempo isso durou, tinha um banheiro coletivo, onde após o jantar era aquela correria para se tomar banho, no começo até fiquei meio encabulado, pois não tinha o costume de tomar banho em lugares coletivos, mas tudo bem. Até algo interessante tinha um rapaz que sempre ficava de costas para tomar o seu banho, vergonha creio eu, e com dificuldade de tomar seu banho, logo se notava e também virou motivo de piadas.
-Era sempre encarado de uma forma diferente dos outros, por ter essa atitude, creio que se observaram deveriam ajudar e não usá-lo de motivo para piadas. tanto é que um dia cheguei perto dele e disse:.."Amigo, notei que você tem uma certa dificuldade quando vai tomar seu banho, então faça o seguinte, espere todo mundo terminar e depois quando tiver menos pessoas você toma banho em Paz"..Ele seguiu creio um conselho que o ajudou a ficar livre das piadinhas.
-Nos fins de semanas após as reuniões e serviço de campo, sempre era costume uns convidarem outros para fazer o lanche a noite nos quartos, afim de passar o tempo, se conhecer pois ali tinha pessoas de vários lugares do Brasil. era até interessante cada um tinha um costume diferente, então tinha um conhecimento de culturas, modo de vida etc.
-Ma infelizmente cenas que observei e até minha mente começou a ter dúvidas, mas como se diz tudo era festa, tinha um rapaz que a coisa mais difícil era o dia que você não o via se embriagar, após o dia de serviço, claro que isso era levado como normal, todo dia tomava seu aguardente sagrado. Até me confundiu a cabeça, tantas perguntas me fizeram, tanto me foi exigido, e vendo aquela situação fiquei indignado. nada era feito e ainda motivo de risadas.
-Sempre tinha, claro em alguns locais que fui convidado, cerveja, alguns bebiam até já não falar coisa com coisa, aí começavam umas brincadeiras meio estranhas, uns abraços fora de realidade, uns deitados no colo do outro, como se fosse namorados. Com essas atitudes que via ficava quieto porque queria seguir meu caminho e não corrigir algo que já deveria vir corrigido ou se tal acontecia, nas congregações já devia se acertar ali, aí uma pergunta como que tais ou tal pessoa foi adiante.Muito estranho para mim, mas como tinha em vista a minha vida e meus planos e acho que cada um é dono de si, sempre ficava na minha e quando podia, saia do local, como quem diz tenho algo mais importante para fazer.
-Até que na época dos alojamentos não acontecia muita coisa, digo coisas de se assustar, estranhas claro, pois ali o convívio era como se diz dos peões. O tempo passou e fomos levando a vida.
-Algo que me marcou foi quando programaram passar cabos de alta tensão e sendo assim foi convocado, tanto mulheres como homens para participar nesse dia, e lá fomos nós, das 7 da manhã até as 11 da noite (claro com intervalo para café, almoço e janta), fiquei tão cansado que nem conseguia dormir. mas tudo bem, tinha amigos que me entendiam e eu estava sempre compartilhando minha vida..etc.. O que mais me doeu nessa época foi que tinham convocado a todos, mas tipo assim não era algo obrigado, pois se tratava daquela velha tradição, quem se oferecer para tal serviço, pois o mesmo foi realizado no fim de semana, digamos aquela de ser voluntário..E um desses um amigo meu não participou, assim como outros não foram, e dias se passaram,e é claro logo veio para essas pessoas uma cartinha dizendo que eles não tinham sido aceitos para continuar no serviço voluntário.E como se diz eu fui, eu fiquei.
-Ali naquela época os que faziam parte desse serviço, dependeriam no futuro de uma aprovação que viria de Brooklin, quem seria aprovado e quem não seria aprovado...
Continua..............................
OBS: Aqui relato apenas a minha história do tempo que estive lá.
Última edição por valetano em Sáb Ago 20, 2011 9:26 am, editado 1 vez(es)
valetano- Mensagens : 10
Data de inscrição : 17/08/2011
Idade : 67
Localização : São Paulo
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Olá, Valetano!
Muito interessante seu relato! Que bom que você resolveu compartilhar um pouco de sua experiência conosco.
É verdade que a liderança das TJs procuram desqualificar relatos como o seu por dizer que são mentiras e intrigas de apóstatas. Infelizmente, o número de pessoas que registram na Internet experiências iguais à sua, prova que a mentira é deles, dos líderes das TJs.
Embora nunca tenha trabalhado em Betel, as semelhanças entre os diversos registros de experiências pessoais é mais uma evidência da hipocrisia de alguns dos líderes das TJs que sabem, e até viveram as mesmas experiências, mas que, por uma lealdade mal direcionada, preferem fingir que nada disso acontece.
Contionue. O que você escreve vai ajudar a muitas pessoas a enxergar a realidade e talvez, até, salve suas vidas.
Sds,
RV
Muito interessante seu relato! Que bom que você resolveu compartilhar um pouco de sua experiência conosco.
É verdade que a liderança das TJs procuram desqualificar relatos como o seu por dizer que são mentiras e intrigas de apóstatas. Infelizmente, o número de pessoas que registram na Internet experiências iguais à sua, prova que a mentira é deles, dos líderes das TJs.
Embora nunca tenha trabalhado em Betel, as semelhanças entre os diversos registros de experiências pessoais é mais uma evidência da hipocrisia de alguns dos líderes das TJs que sabem, e até viveram as mesmas experiências, mas que, por uma lealdade mal direcionada, preferem fingir que nada disso acontece.
Contionue. O que você escreve vai ajudar a muitas pessoas a enxergar a realidade e talvez, até, salve suas vidas.
Sds,
RV
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Também fiquei feliz por compartilhar essa experiencia. Fico no aguardo da continuação.
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Muito bom, gosto muito de ler essas histórias sobre Betel. O Regis bem que podia recontar as dele por aqui.
Johannes- Mensagens : 380
Data de inscrição : 10/10/2010
Idade : 42
Localização : Rio Grande do Sul
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Me lembro que quando cursei a ETM em 2000, no Betel da Rua Guaíra, que usei o elevador, e quando ele parou dei de cara com um dos instrutores (Francisco Thomé dos Santos), e ele me deu a maior bronca. Disse que o elevador era só para as missionárias idosas usarem, e que nós poderíamos usar as escadas. Isso foi na primeira semana de curso na ETM.
Altair Matos- Mensagens : 75
Data de inscrição : 15/10/2010
Idade : 52
Localização : Franca/SP
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Johannes eu postei ela [url=aqui]https://exjeovaceticos.directorioforuns.com/t44-relato-de-minha-breve-passagem-por-betel[/url]
poxa Altair se te for possível seria legal ter sua experiencia por lá.
poxa Altair se te for possível seria legal ter sua experiencia por lá.
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Muito obrigado Valetano,
Sua contribuição de suas experiências demonstram a verdadeira faceta do novo mundo pregado pelas TJ.
Sua contribuição de suas experiências demonstram a verdadeira faceta do novo mundo pregado pelas TJ.
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Pena que ele tenha parado de postar. O que terá acontecido?
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Posso estar enganado, mas o Reginaldo postou lá naquele fórum uma experiencia muito similar a esta sobre o engodo que é Betel: "casa das ilusões"
Thanos Despertado- Mensagens : 13
Data de inscrição : 16/10/2011
Localização : Macapá - Amapá
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Ola Thanos, prazer em ver seu nick por aqui. Tinha mesmo um relato dos dois meses que passei por lá, mas Pascoal deletou. No entanto esse e uns outros artigos eu tinha salvo em meu PC.
Postei ele novamente aqui:
Relato de minha breve passagem por Betel
Postei ele novamente aqui:
Relato de minha breve passagem por Betel
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Foi muito bom, ótimo, para ser mais enfático, que aquele relato do Reginaldo tivesse sido salvo da sanha assassina de Os Outros, mas quanto mais relatos semelhantes forem escritos, maiores as probabilidades de outros ouvidos se sensibilizarem para examinar mais de perto a religião com que estão envolvidos. Por isso é que lamentie a inte4rrupção do relato do Valetano.
Re: BETEL UM CONTO DE FADAS E UMA HISTÓRIA DE VIDA PERDIDA - Parte I
Eu também gostaria de ler mais coisas. Minha experiencia foi de apenas dois meses e mesmo assim me foi de muito proveito. Nem imagino o que pode ser visto por quem viveu de fato por lá durante anos. Esses dias vi uma foto de uma antiga amiga minha que se encontra por lá, apesar dos sorrisos de todos é nítido as marcar de exaustão e depressão. Visitantes ficam radiantes sem capacidade de perceber a realidade em sua volta.
Tópicos semelhantes
» Relato de minha breve passagem por Betel
» Betel - N. York - Feliz Natal a Todos!
» Betel Pagou Curso Superior Para Betelitas
» Homosexualidade em Betel e entre os membros do CG.
» As descobertas de Barbara Anderson Parte 1
» Betel - N. York - Feliz Natal a Todos!
» Betel Pagou Curso Superior Para Betelitas
» Homosexualidade em Betel e entre os membros do CG.
» As descobertas de Barbara Anderson Parte 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos