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Presbiterianos aprovam a ordenação de gays

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Mensagem por erreve Seg maio 16, 2011 2:01 pm

Presbiterianos Aprovam a Ordenação de Gays
By LAURIE GOODSTEIN
Publicado: 10 de maio de 2011

Depois de 33 anos de debate, a Igreja Presbiteriana (EUA) votou uma mudança em sua constituição e permitiu que gays declarados, engajados em relações com parceiros do mesmo sexo, sejam nomeados ministros, anciãos e diáconos.

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Representantes do presbitério das Cidades Gêmeas, que atende a Mineapolis e St. Paul, emitem o voto decisivo em sua reunião na terça-feira.
Craig Lassig/Associated Press

O impressionante foi a mudança em relação a apenas dois anos atrás, quando a maioria das igrejas regionais, conhecidas como presbitérios, votaram contra a ordenação de candidatos declaradamente gays.

Desta vez, 19 dos 173 presbitérios mudaram seu voto de não para sim nos últimos meses. O presbitérios das Cidades Gêmeas, que atende a Mineapolis e St. Paul, emitiram o voto decisivo em sua reunião de terça-feira. A votação foi de 205 a favor contra 56 votos contra e 3 abstenções.

Cyntia Bolbachm moderadora da Assembléia Geral da igreja, o mais alto corpo legislativo, falou, de Mineapolis, numa entrevista por telefone depois da votação: "Todos foram muito civilizados. Não houve aplausos, nem gritaria. Foi simplesmente um reflexo do fato que estamos dando mais um passo."

Embora se esperasse oposição, por ocasião da votação em Mineapolis, os responsáveis pela igreja Presbiteriana disseram que mesmo há alguns poucos meses atrás eles não teriam previsto que a igreja estava pronta para mudar sau política.

"Todos ficamos surpresos," disse o Rev. Gradye Parsons, o secretário atual da igreja, seu mais alto cargo elegível. Ele atribuiu a mudança nos resultados das votações tanto à crescente aceitação geral da homossexualidade e peloesvaziamento do conflito pelos membros da igreja.

"Há 33 anos que estamso tendo esta discussão e algumas pessoas etão prontas para passar para o outro lado da decisão," ele disse,. "Alguams pessoas vão celebrar este dia porque elas trabalharam durante muito tempo por ele. Outros irão lamentá-lo porque imagina,m que significa um entendimento totalmente diferente do deles, das Escrituras."

"Acredito que indo em frente, poderemos ficar juntos e ser testemunhas fieis do evangelho de Jesus Cristo," ele disse.

A Igreja Presbiteriana (EUA) se junta agora ao crescente bloco de igrejas Protestantes, históricas, de primeira linha, que votou aceitar clérigos e lideranças gays da igreja – um grupo que inclui a Igreja Unida de Cristo, a Igreja Luterana Evangélica na América e a Igreja Episcopal. (A maior denominação Protestante de primeira linha, a Igrejas Metodista Unida, ainda está lutando sobre a questão).

A Igreja Presbiteriana (EUA) tem cerca de 2 milhões de membros. A Igreja Presbiteriana na América, uma denominação muito menor e mais conservadora, proibe a ordenação de mulheres e de candidatos declaradamente gays.

Defensores de longa data da igualdade gay, na Igreja Presbiteriana, comemoraram o dia. O ev. Heidi Vardeman, ministra sênior da Igreja Unida Macalister Plymouth, em St. Paul, e uma liderança eclesiástica do grupo pró gay "More Light Presbyterians", disse numa entrevista: "Finalmente, a denominação viu o erro de seus caminhos e se arrependeu, o que significa que deu meia volta.

"Temos tido jovens que têm sido exemplares, obviamente bons candidatos para o ministério," disse ela, "mas aí tem esta resposta esquisita na qual se diz que, humm..., porque eles podem ser gays ou lésbicas , não vão trabalhar. Mas agora estamos livres! Podemos endossar, propor, apoiar e eleger todos chamados por Deus."

Nos próximos poucos meses, a denominação enfrentará a reação de seus membros mais teologicamente conservadores, que acreditam que a ordenação de gays declarados é inconsistente com a Bíblia. Alguns já saíram. O Serviço Presbiteriano de Notícias estima que cerca de 100 congregações deixaram a Igreja presbiteriana (EUA) nos últimos cinco anos. Algumas eram grandes congregação, o que poderia explicar a mudança, em relação a 2009, no voto de alguns presbitérios.

Paul Detterman, diretor executivo dos Presbiterianos para a Renovação, uma aliança de presbiterianos conservadores, disse: "Entendemos isso como uma crise de consciência para nós. O livro que consideramos como sagrado diz uma coisa e agora a igreja se comporta de maneira diferente."

Ele disse, entretanto, que grupos como o seu, não estão planejando se separar da denominação, mas estão se esforçando para criar um tipo de organismo formal para conservadores, dentro da Igreja Presbiteriana. Ela pode ser um presbitério não geográfico ou uma irmandade, disse ele. "Precisamos de algum tipo de identidade," ele falou.

Ele afirmou que não acredita que a questão homossexual esteja resolvida porque os militantes gays estão tentando aprovar uma emenda na próxima Assembleia Geral das igrejas, em 2012, pedindo que a igreja abençoe os casamentos e uniões entre pessoas do mesmo sexo.

As mudanças aprovadas na terça-feira não quer dizer que os presbitérios sejam obrigados a ordenar candidatos gays – apenas que eles podem. Segundo os responsáveis pela igreja, o palavreado utilizado deixa a decisão aberta para os presbíteros locais. Ela diz que "os corpos governantes que consideram os candidatos" serão guiados pelas Escrituras e nas confissões ao aplicar as normas a candidatos individuais."

A medida adotada muda a constituição da igreja excluindo uma emenda de 1997 que dizia que deveria se exigir dos ordenados que vivessem "ou em fidelidade ao pacto do casamento entre um homem e uma mulher" ou em "castidade solteira"

Uma versão impressa deste artigo foi publicada em 11 de maio de 2011, na página A14 da edição de Nova York sob a manchete: Presbiterianos Aprovam a ordenação de Gays".

THE NEW YORK TIMES. Presbyterians Approve Ordination of Gay People. Disponível em: http://www.nytimes.com/2011/05/11/us/11presbyterian.html?_r=1. Acesso em 16/5/11.
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