Anciãos invocam privilégio clerical e beneficiam estuprador

Mais uma vez a Torre de Vigia recorre ao direito ao sigilo clerical de confessionário para safar seus membros pedófilos e sua culpa como organização de não denuncia-los às autoridades.

Na A Sentinela de 15/06/2008 pagina 9 parágrafo 10 sob o titulo " COISAS DAS QUAIS TEMOS DE FUGIR" diz o seguinte sobre a religião falsa:

Outras “coisas repugnantes” incluem atos de pedofilia e outras formas de imoralidade sexual praticadas por clérigos e toleradas pelas autoridades eclesiásticas. É de admirar que Jeová Deus em breve acabe com a religião falsa na Terra? — Rev. 18:8.

A hipocrisia é tamanha que engasga na garganta.
Não era exatamente este comportamento que as TJs tanto criticam em suas publicações como sendo evidencia de religião falsa quando se fala de padres católicos?

E o que dizer então delas afirmarem que são uma religião sem classe clerical?
Sem classe clerical para propaganda, mas nos tribunais afirmam ser exatamente um clero com plenos direitos como de qualquer padre.
Segundo as regras das próprias TJs elas são tão falsas como as outras "filhas de Babilônia".
A arrogância religiosa cega 7 milhões de testemunhas de Jeová que pensam que sua organização é pura e aprovada por Deus.

Um aspecto interessante que o tópico do JW.net fala, Reginaldo, é que na Califórnia este argumento não "colou".

O tribunal entendeu que não havia esse "privilégio" porque mais de um ancião escutou a confissão e, ainda por cima, a relataram ao escritório da Torre de Vigia.

Infelizmente a decisão do tribunal valia apenas para a Califórnia. Nos EUA, cada Estado tem uma legislação própria quanto ao privilégio clerical de acordo com a interpretação que faz da liberdade de adoração.

Não faz sentido mesmo Erreve. O sistema usado pelos padres é totalmente diferente, de fato entre os anciãos e um publicador não há um elo com garantias de que qualquer assunto seja confidencial.
Todos sabem que os anciãos tem de relatar tudo para Betel, sem falar para os outros anciãos. superintendentes de circuito e como é bem sabido, para suas esposas que contam para o resto da congregação.
Qualquer conversa sigilosa com um ancião se torna conhecida por todos em algumas horas apenas.

Pos é. Pode ser que lá nos EUA o argumento de privilégio clerical cole em alguns estados, mas com essa conotação que você acabou de comentar, aqui no Brasil, tem tudo para não funcionar.

Acredito que a STV tenha outra estratégia aqui.

Olá amigos RV e Reginaldo!

Li e gostei muito dos comentários (já vou levar pro Orkut! huahuahuahuahua)

Mas RV, acredito que no Brasil isso deve dar muito mais certo! Apenas jamais foi usado esse argumento que eu achei interessantíssimo. Vou pesquisar sobre a validade legal dele e volto a postar.

Gostei da idéia!

Parabéns a voces dois, meus caros. Grande abraço!

Espero que seja possível. Já está mais do que na hora de tirar publicamente a máscara da liderança, hipócrita, das Tjs.

Mês passado um ancião desavisado bateu em casa e conversa vai e vem, joguei essa questão na cara dele.
Ele pego de surpresa não negou e tentou justificar enrolando muito e encabulado com o companheiro que não era ancião e nada sabia da carta que orienta recorrer a essa vergonhosa conduta.

Regis Medina escreveu:...Ele pego de surpresa não negou e tentou justificar enrolando muito e encabulado com o companheiro que não era ancião e nada sabia da carta que orienta recorrer a essa vergonhosa conduta.

Há mesmo, então, uma carta da Sociedade, orientando os anciãos a fazer esta apelação? Não sabia!

Tem sim Erreve, estou postando a scan.

Parte 1


Parte 2

Muito interessante, Reginaldo.

Ótima informação.

Sds,
RV

Interessante esse scan.
O que um bom photoshop não faz...

Interessante Erreve que esta carta faz referencia a uma outra de 10 de outubro de 1995. Ou seja, já em 95 havia algo sobre "sigilo ministerial" um eufemismo TJ para "Clerical".
Não sei se tenho esta nas que tenho arquivadas de uns anos ou no pacote que um ancião disponibilizou recentemente.
Gostaria de saber o conteúdo dela.
Vale ressaltar que em 1995 fazia poucos anos que tinha estourado uma onda de denuncias de pedofilia encoberto pelos muros da Watchtower.

Ola Erreve, estava procurando ver se tenho tal carta, visto que uns anos atrás o Evaldo Crispim (Por onde ele anda?) tinha me passado um pacote de cartas secretas, mas não encontrei essa em particular.

Erreve, vc apontou um ponto chave que expõem a contradição do uso de privilégio clerical para anciãos. Tem toda razão ai dizer que o termo ministerial se aplica a toda TJ, como tanto se ensinou nesses anos todos de papagaiada "Watchtowernianas".
Não tem sentido se orientar apenas ancião a buscarem esse privilégio eclesiástico.
Oras, não são todos iguais?

Vou dar um up neste assunto, porque preciso dizer que houve vazamento de segredo de confissão de minha primeira desassociação portanto eu podia recorrer do direito de segredo e pedir que no mínimo fosse apurado de qual ancião partiu o vazamento de segredo de minha confissão em minha comissão judicativa, mas ora que os anciãos queriam acobertar esse fato me acusando de apostasia, já que era verdade que eles sabiam que eu já tivera contato com sites ditos apóstatas em seu meio. Então vejam em quais casos eles dão preferência quando se trata de cumprir o artigo. Abuso sexual eles tratam com cuidados especiais emquanto que qualquer outro assunto eles tratam como apostasia, boa artimanha esta da organização para esconder que entre os seus existem mesmo muitos podres! Segredo de confissão e sigilo clerical só funcionam sob os interesses da Torre.
Seus lideres e sequazes se tornaram verdadeiros abutres em um deserto descaldado e desprovido de qualquer pudor!