Notícias da Espanha

Comentário publicado em: http://www.jehovahs-witness.net/watchtower/scandals/202553/1/Spanish-Bethel Acesso em: 28/11/10

Olá Fadinfast

Como você talvez saiba, o pessoal do escritório na Espanha tem diminuído desde 1998. Naquele ano, eles demitiram de uma só vez 13 membros. A maior redução aconteceu no início de 2010. Cerca de 75 membros foram excluídos. A maior parte deles teve a oportunidade de ser enviada como pioneiros especiais para as cidades de onde vieram há muitos anos. Muitos deles tinham passado 2 ou 3 décadas em Betel e estão com 50 anos ou mais. Hoje o escritório da Espanha tem 125 trabalhadores. Isto é exatamente a metade do que havia nos nos 80 e 90.

No final dos anos 90, o escritório esteve envolvido num grande plano de expansão. Quando tinham acomodações para apenas 98 trabalhadores (48 quartos distribuídos por seis pequenos prédios), eles construíram acomodações para 600 pessoas. Os fatos se mostraram um verdadeiro fiasco para as TJs na Espanha, especialmente para a comissão do Escritório. A maior parte das novas instalações nunca foram utilizadas. Estão vazias. Obviamente, elas custam um volume enorme de dinheiro e eles precisam, mais do que nunca, poupar dinheiro.

Quanto tempo sustentarão essa situação? Quem sabe?

Estamos esperando duas grandes decisões da comissão de filial:

1. Uma redução, mais cedo ou mais tarde, no número de pioneiros especiais na Espanha; e,
   
2. A venda do complexo do escritório e a mudança deles para uma instalação próxima mais modesta .

Postado por: Torre em 28/11/10

Publicado em: http://www.jehovahs-witness.net/watchtower/scandals/202904/1/Spanish-JW-admitted-to-Foundation-for-Pluralism-and-Coexistens. Acesso em 06/12/10

Em 2010 Report on International Religious Freedom encontrei esta informação interessante:

«O governo tomou providências no sentido de congregar os grupos religiosos não católicos por meio da Fundação Para o Pluralismo e a Coexistência. A fundação fornece fundos para os grupos religiosos minoritários a fim de promover a liberdade religiosa e o diálogo. De acordo com o MOJ, em 2009, a fundação financiou 587 projetos de 527 entidades religiosas (209 muçulmanas, 239 protestantes e 19 judias). Isto representou um aumento de 7,7 porcento sobre 2008.

O dinheiro da fundação, US$ 6,2 milhões (€ 5 milhões) em 2010 é utilizado em programas culturais, educacionais e de integração social (atividades não religiosas). O conselho de diretores da fundação inclui representantes da maioria dos ministérios governamentais e membros dos próprios grupos religiosos. Em 2009, o conselho admitiu representantes das comunidades Mórmon, Budista e Testemunhas de Jeová. além de fornecer apoio e vários seminários, a fundação publicou em todo o país estudos sobre as minorias religiosas . Adicionalmente a Fundação financiou o livro Descobrindo o Islã, um livro texto para estudantes muçulmanos no ensino fundamental. A fundação também patrocina atividades esportivas e fornece treinamento no idioma e aulas de iniciação pedagógica nas próprias comunidades. As lideranças protestantes e islâmicas continuam elogiando positivamente o trabalho da fundação como um passo importante para a integração na sociedade dos grupos religiosos não católicos . Em 2009, por exemplo, a fundação organizou 18 seminários de treinamento em diferentes regiões do país e financiou 22 seminários para promover a liberdade religiosa.»

Alguém sabe se as TJs aceitaram ser admitidas ou se recusaram participar do trabalho da Fundação?

Postado por: InquiryMan em 06/12/2010

Há uns três dias, a notícia acima foi colocada no fórum da Jehovah's-Witnesses.net (JWN). Desde então tenho monitorado o tópico para ver se aprece alguma informação que esclareça mais um pouco sobre a participação das TJs em mais esse esforço de promover o interconfessionalismo, algo que desde que comecei a estudar com as TJs em 1961, era impensável para a organização.

Vários comentários foram feitos, mas de positivo nada que possa ser usado para se confirmar que a Watchtower estivesse oficialmente engajada no movimento.

Há muitas dúvidas e uma delas, que eu também tenho, é que eles aprenderam muito com o escândalo da ONU e se estiverem metidos nessa Fundação – e tudo parece indicar que estão, como mostrarei mais adiante – o estão representados por alguma ONG de nome pouco identificável com elas, embora eu acredite que, se for este o caso, serem desmascarados é apenas uma questão de tempo. Afinal, como diz a Bíblia, não há nada oculto que não seja revelado.

O ENVOLVIMENTO DA STV COM A FUNDAÇÃO PODE SER MAIOR DO QUE ELA GOSTARIA DE APARENTAR

Porque afirmo isso?

Bem, entre os comentários que apareceram no tópico mencionado há duas indicações:

Uma do jornal El País e outra da entidade católica Rede Íberoamericana de Estudo das Seitas

O assunto em debate era a lei que permite aos espanhóis destinar até 0,7% de seu imposto de Renda para a Igreja Católica.

Algumas das denominações minoritárias desejam que esse privilégio seja estendido também a elas, mas muitas denominações, entre elas as Testemunhas de Jeová, são contra e cita-se o representante das Testemunhas e Jeová na Espanha como tendo comentado:

“'Porque deve o Estado pagar aos professores de religião e subvencionar a minha fé?' diz Aníbal Matos, representante das Testemunhas de Jeová.”

Um comentário simples, mas que contém conotação e implicação políticas fortes. Não me lembro de ler declaração de um representante oficial das Testemunhas de Jeová comentando de tal modo incisivo decisões governamentais que não dizem respeito a si mesma. Para mim é um óbvio envolvimento político e tentativa de influenciar uma decisão do Estado, de Governo, coisa que, como disse, oficialmente nunca li a STV fazer.

Outro comentário informou que o Sr. Morcillo Juda Rivas, representante das Testemunhas de Jeová (membro do escritório de Betel, na Espanha), participou, em novembro de 2006, de uma Mesa Redonda ( Programa da reunião em PDF), junto como um Mórmon e um Budista, cujo tema era “A Visão das Denominações Religiosas”

Como se vê, embora não se possa afirmar nada positivamente, há muitos indícios de que a STV realmente tenha algum tipo de vínculo com a Fundación Pluralismo y Convivencia.